quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lição de casa e sneaks aula da Lari

Olá meninas,
Hoje quem escreve é a Lari, convidada pela Maga para fazer um "post" especial para vocês, tudo para contar um pouco de como será a aula que acontecerá dia 22 de outubro

Para este dia especial preparei duas páginas e um mini álbum que vamos fazer juntas.
Deixem-me contar um pouquinho destes projetos para vocês:

1  - Mini álbum poético "It takes a family to make a home"

Num mini álbum em madeira da novíssima linha mistables da Pink Paislee iremos, poeticamente, retratar nossa família e o amor que por ela sentimos.
Usaremos de muita poesia e trabalharemos as minhas técnicas de maior sucesso no momento neste mini álbum - pintura em canvas com sprays e Pan Pastels; transferência de imagens, colagens e muita poesia...
Vocês precisarão de 3 fotos no tamanho 9x12 cm (com borda de mais 0,5 cm) PB, retratando a sua família.

Levem mais uma foto da família em PB impressa em impressora jato de tinta e em papel sulfite gramatura 0,75. Recomenda-se um retrato em que o rosto das pessoas que nele aparecem esteja pequeno. A foto será transferida em canvas e recortada em formato de uma borboleta de 5 cm, portanto, é uma foto pequenina e menor que estes 5 cm que precisamos, OK?
Sneak mini home selo

O pano de fundo de nossa decoração é este poema de Vinícius de Moraes:

"A Casa Materna"
 
Há, desde a entrada, um sentimento de tempo na casa materna. As grades do portão têm uma velha ferrugem e o trinco se oculta num lugar que só a mão filial conhece. O jardim pequeno parece mais verde e úmido que os demais, com suas palmas, tinhorões e samambaias que a mão filial, fiel a um gesto de infância, desfolha ao longo da haste.
É sempre quieta a casa materna, mesmo aos domingos, quando as mãos filiais se pousam sobre a mesa farta do almoço, repetindo uma antiga imagem. Há um tradicional silêncio em suas salas e um dorido repouso em suas poltronas. O assoalho encerado, sobre o qual ainda escorrega o fantasma da cachorrinha preta, guarda as mesmas manchas e o mesmo taco solto de outras primaveras. As coisas vivem como em prece, nos mesmos lugares onde as situaram as mãos maternas quando eram moças e lisas. Rostos irmãos se olham dos porta-retratos, a se amarem e compreenderem mudamente. O piano fechado, com uma longa tira de flanela sobre as teclas, repete ainda passadas valsas, de quando as mãos maternas careciam sonhar.
A casa materna é o espelho de outras, em pequenas coisas que o olhar filial admirava ao tempo em que tudo era belo: o licoreiro magro, a bandeja triste, o absurdo bibelô. E tem um corredor à escuta, de cujo teto à noite pende uma luz morta, com negras aberturas para quartos cheios de sombra. Na estante junto à escada há um Tesouro da juventude com o dorso puído de tato e de tempo. Foi ali que o olhar filial primeiro viu a forma gráfica de algo que passaria a ser para ele a forma suprema da beleza: o verso.
Na escada há o degrau que estala e anuncia aos ouvidos maternos a presença dos passos filiais. Pois a casa materna se divide em dois mundos: o térreo, onde se processa a vida presente, e o de cima, onde vive a memória. Embaixo há sempre coisas fabulosas na geladeira e no armário da copa: roquefort amassado, ovos frescos, mangas-espadas, untuosas compotas, bolos de chocolate, biscoitos de araruta - pois não há lugar mais propício do que a casa materna para uma boa ceia noturna. E porque é uma casa velha, há sempre uma barata que aparece e é morta com uma repugnância que vem de longe. Em cima ficam os guardados antigos, os livros que lembram a infância, o pequeno oratório em frente ao qual ninguém, a não ser a figura materna sabe por que, queima às vezes uma vela votiva. E a cama onde a figura paterna repousava de sua agitação diurna. Hoje, vazia.
A imagem paterna persiste no interior da casa materna. Seu violão dorme encostado junto à vitrola. Seu corpo como que se marca ainda na velha poltrona da sala e como que se pode ouvir ainda o brando ronco de sua sesta dominical. Ausente para sempre da casa materna, a figura paterna parece mergulhá-la docemente na eternidade, enquanto as mãos maternas se fazem mais lentas e as mãos filiais mais unidas em torno à grande mesa, onde já agora vibram também vozes infantis.
 (A casa Materna, Vincícius de Moraes)
 
Super inspirador não é mesmo?

Vão pensando numa descrição especial assim para a casa de sua mãe, sua casa atual, seus sentimentos de infância... Da parte decorativa eu me encarrego!!!


2 - Página Special Menu

Nesta página cheia de detalhes, irems contar sobre as coisas adoráveis, doces e que dão tempero a nossa vida. Com um toque de anos sessenta, a página tem tons de vermelho, verde e madeira predominantemente. Separem duas fotos PB ou sépia (pode ter um toque vintage amarelecido se quiserem que fica muito bom).
Uma das fotos tamanho 6X6 cm e a outra 4,5 X 4,5 cm. Apesar de vocês poderem escolher fotos de comida, restaurantes, etc, eu usei mesmo dois retratos de minha filha usando um vestido de bolinhas. O título, de qualquer forma, dá para adaptar pois vocês terão uma cartela inteira de adesivos à disposição!!! Iupi!!!
Sneak special menu selo

3 - Página Happy Times

Nesta página vamos retratar aquilo que nos faz feliz! Que tal as pequenas coisas da vida? um beijinho, um carinho, o céu azul, passarinhos, nossos momentos de criação, etc....
Montada com uma série de detalhes fofos, em tons predominantes de azul e rosa, vocês precisarão de uma foto 5X 7 com margem (mais 0,5 cm em cada lateral), colorida e horizontal. Eu usei um retrato com duas crianças na minha página.
Sneak happy times selo

Além de muita disposição e seu material básico de scrap, precisam levar canetinhas preta de ponta média e fina, um pincel médio, um pincel largo e um mais fino. Levem a ferramenta crop-a-dile, dobradeira, Stazon preta, carimbeira marrom, papel toalha, avental, cola pano e uma cola para coisinhas pequenas do tipo glue dots, tacky tape, etc. Até breve!!!

Lari

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